Vida ...
Promenade do Lido, Funchal, Ilha da Madeira
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Promenade do Lido, Funchal, Ilha da Madeira
Parque de Santa Catarina, Funchal, Ilha da Madeira
Viver "os mínimos" não é viver, é sobreviver ....
Não nos devemos resignar ao que não nos faz feliz!
Não devemos deixar de ser quem somos por medo de perder ...
Não nos acomodemos a relações inférteis ...
Nunca deixemos de reflectir, de questionar, de querer o melhor!
Que tenhamos sempre a coragem de recomeçar!
Que tenhamos sempre a vontade de lutar e de mudar!
Que saibamos sempre aceitar novos desafios!
A vida está cheia de possibilidades e de oportunidades!
Parque de Santa Catarina, Funchal, Ilha da Madeira
"Os sonhos trazem saúde à emoção, equipam os frágeis para serem autores da sua história, renovam as forças do ansioso, animam os deprimidos, transformam os inseguros em seres humanos de raro valor.
Os sonhos fazem os tímidos terem rompantes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidades."
- Augusto Cury em "Nunca Desista dos Seus Sonhos"
Vereda no Arco Pequeno, Arco de São Jorge, Santana, Ilha da Madeira
Achamos que uma vida feliz é desprovida de adversidades, obstáculos, perdas e de dificuldades.
Até tentamos evitá-los a todo o custo, pelo desconforto, frustração e pelo sofrimento que provocam.
Queremos viver uma existência sem sobressaltos ou sem nada que nos "coloque à prova".
Mas quer queiramos ou não, a adversidade faz parte da vida de todos nós, e, em algum momento, teremos de enfrentá-la.
É verdade que a adversidade traz consigo momentos dolorosos e difíceis de superar, mas também traz consigo grandes lições, que, se soubermos aprender com elas, sairemos mais fortes.
E grande parte do "saber viver" reside na capacidade de saber enfrentar as adversidades com que nos deparamos na nossa vida.
Ao enfrentar e superar as nossas adversidades, entenderemos melhor a vida e os outros.
Os momentos mais felizes serão muito mais intensos,
A vida terá mais sentido e mais valor.
Sairemos mais fortes, mais sensíveis, mais experientes, mais habilidosos, mais corajosos e mais esperançosos.
Olharemos mais longe ... e veremos mais oportunidades.
Queremos ser felizes ...
Queremos ser bem sucedidos em tudo o que fazemos, queremos muito amor, muitos amigos...
Desejamos que todos os nossos problemas sejam resolvidos.
Não queremos chatices .... queremos que a vida seja "um mar de rosas" ....
É verdade que a vida está cheia de oportunidades .... basta estarmos atentos e preparados para as agarrar!
E, até as agarramos e sentimo-nos as pessoas mais felizes do mundo!
Mas, muitas vezes, acontecem imprevistos pelo caminho que nos fazem rever todo o quanto já percorremos, o quanto já conseguimos alcançar e, até mesmo, obriga-nos a voltar atrás e "fechar algumas portas".
Um amor que termina, uma amizade desleal, um trabalho que acaba .... e só queremos definhar!
E "fechar uma porta" supõe uma enorme dor, ter de deixar ir um amor, uma amizade, um trabalho onde fomos felizes, sair de casa, mudar de cidade .... tudo pode ser angustiante e de uma enorme tristeza ....
Custa muito "arrancar" algo ou alguém que fez parte da nossa vida, que nos fez feliz .... mas que já não nos completa, já não nos faz crescer, já não nos acrescenta nada.
Faz-se necessário "fechar estas portas", reflectir sobre o que se passou, perceber os porquês, deixar para trás a "bagagem", perdoar e assumir responsabilidades!
Há alturas da nossa vida que temos de saber desistir, no sentido de não insistir mais e manter-se aberto a caminhos alternativos, a caminhos que ainda não foram considerados.
Uma vez "fechadas estas portas", surge o momento de descobrir novas oportunidades, novos começos, novos amores, novas amizades, novas aventuras.
Precisamos olhar o futuro com optimismo porque, se estivermos atentos, novas "portas se abrirão".
“Um problema é uma oportunidade para fazer o seu melhor esforço.”
Duke Ellington
Imagem Google
Esta história foi retirada do livro “4 Horas por Semana” de Timothy Ferris.
Achei interessante, pois reflecte as mudanças fundamentais que adiamos, até nos vermos forçados a fazê-las.
“Um homem de negócios americano passou umas férias numa pequena aldeia costeira mexicana por ordem do médico. Não conseguindo dormir após um telefonema urgente do escritório, logo na primeira manhã foi até ao cais para desanuviar a cabeça.
Um pequeno barco com apenas um pescador tinha acostado e dentro estavam vários grandes atuns de barbatanas amarelas.
O americano elogiou o mexicano pela qualidade do peixe.
- Quanto tempo demorou a apanhá-los? – perguntou.
- Pouco tempo – replicou o mexicano num inglês surpreendentemente correcto.
- Porque mais tempo no mar e apanha mais peixe? – perguntou então o americano.
- Tenho o suficiente para sustentar a minha família e dar alguns aos amigos – explicou, enquanto descarregava para um cesto.
- Mas….o que faz o resto do tempo?
O mexicano ergueu os olhos e sorriu.
- Durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com os meus filhos, faço uma sesta com a minha mulher, Júlia, e vou até a aldeia todas as noites, onde bebo vinho e toco viola com os amigos. Tenho uma vida cheia e ocupada, senhor.
O americano riu-se e ergueu a cabeça.
- Caro senhor, tenho um MBA por Harvard e posso ajudá-lo. Devia passar mais tempo a pescar e, com os lucros, comprar um barco maior. Dentro de pouco tempo podia comprar vários, porque apanhava mais peixe. Podia, por fim, ter uma frota de barcos de pesca – e continuou: – Em vez de vender o que apanhasse a um intermediário, podia fazê-lo directamente aos consumidores, abrindo por fim a sua própria fábrica de conservas. Controlaria o produto, processamento e distribuição. Precisaria de sair desta pequena aldeia piscatória, claro, e mudar-se para a Cidade do México, depois para Los Angeles e, por fim, para Nova Yorque, onde podia dirigir a sua empresa em expansão com a gestão adequada.
O pescador mexicano acrescentou:
- Mas, senhor, quanto tempo levaria tudo isso?
- Entre 15 a 20 anos. No máximo 25 – disse o americano.
- Mas, e então depois, senhor?
O americano riu-se e acrescentou:
- Essa é a parte melhor. Quando chegasse a altura certa, anunciaria uma oferta pública inicial, venderia as acções da empresa ao público e ficaria muito rico. Faria milhões.
- Milhões, senhor? E depois?
- Então reformava-se e mudava-se para uma pequena aldeia piscatória, onde dormiria até tarde, pescaria um pouco, brincaria com os miúdos, faria uma sesta com a sua mulher e iria todas as noites até à aldeia, onde poderia beber vinho e tocar viola com os seus amigos……”
Esta fábula é o exemplo que precisamos quando estamos adiando, adiando, arranjando desculpas para sair de uma vida sem sentido, achando que algures, daqui a uns anos seremos contemplados com a felicidade.
Adiamos com medo do que vamos encontrar.
É natural…..
Mas, muitas vezes, é na simplicidade que estão as melhores oportunidades.
Um abraço
Luísa de Sousa
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