Localizada na zona oeste da Cidade do Funchal, na ILha da Madeira, a Promenade do Lido é atualmente uma importante zona de lazer, muito procurada pelos habitantes locais e por turistas.
Esta Promenade é um passeio marítimo que estabelece uma ligação pedonal entre a zona do Lido e a Praia Formosa.
Este eixo pedonal é um local acolhedor, que oferece amplas vistas sobre o Oceano Atlântico e as áreas ajardinadas que compõem a promenade, tornando o local muito atrativo do ponto de vista paisagístico.
Apetece-lhe dar um mergulho ou apanhar um pouco de sol?
Ao longo desta Promenade as escolhas são mais que muitas.
A proximidade da Promenade do Lido em relação aos espaços balneares constitui também uma outra potencialidade deste espaço.
Assim, da promenade é possível aceder às piscinas públicas, como os complexos balneares do Lido, Ponta Gorda, o Clube Naval, ou ainda às Poças do Governador ou Praia Formosa.
A Praia do Porto do Seixal é uma pequena praia de areia negra que se formou nos últimos anos junto ao Porto do Seixal. Nesta praia podemos vislumbrar uma magnífica paisagem da costa norte da Ilha da Madeira em fronteira com o Oceano Atlântico.
Localizada na pitoresca localidade do Seixal, esta pequena praia natural de areia preta, brilhante e incrivelmente macia, escondida entre os rochedos e dotada de uma beleza única, é formada pela negra pedra vulcânica.
A ausência de ondas, a transparência cristalina das águas, cobertas por um verde luxuriante, falésias e quedas de água complementam a lista de vantagens desta maravilhosa praia do Seixal.
Praia ímpar na costa norte de areia negra, com extensão notável possibilita uma ida a banhos numa água fresca e límpida com uma visão utópica sobre a ligação abrupta do verde da montanha com o azul do mar.
A Praia do Porto do Seixal é de formação natural e recente, tem muita procura pois a sua morfologia proporciona um recanto de extrema beleza.
Nota: Estas fotografias são da autoria do meu amigo Nelson Rodrigues, e foram amavelmente oferecidas para fazer este post. Muito grata, Nelson.
A denominação de Fortaleza de São João Baptista do Pico ficou a dever-se à proximidade da Ribeira de São João e ao facto de ter sido edificada no Pico dos Frias, no Funchal, como é referenciado nos finais do século XVI.
Situada a 111,5 metros acima do nível do mar, esta fortaleza, concluída na segunda metade do século XVII, servia, na altura, de armazém de pólvora da cidade (pólvora que era destinada a todos os fortes e torres da Ilha).
A Fortaleza de São João Baptista do Pico funcionava como fecho da cortina da muralha sobre a Ribeira de São João, tal como determinava o Regimento de Fortificação de D. Sebastião (1572), fazendo parte integrante do sistema defensivo da cidade do Funchal, contra os constantes ataques dos piratas, corsários franceses e mouros de Argel.
Por ordem do governador e capitão-general António Jorge de Melo, a partir de finais do século XVII, a Fortaleza de São João Baptista do Pico passou a servir de paiol, em consequência de um incêndio ocorrido na residência do governador na Fortaleza de São Lourenço.
Em meados do século XX, a fortaleza de São João Batista do Pico foi entregue à Marinha, e nela foi instalado o Centro de Comunicações da Armada.
Devido ao elevado número de antenas ali colocadas a população passou a designá-la, também, por “Pico Rádio”.
No essencial, a Fortaleza de São João Baptista do Pico mantém a sua estrutura original, de traça maneirista, com quatro baluartes pentagonais, que se desenvolvem interiormente em dois níveis, ficando no mais baixo a praça de armas, onde se encontra esta exposição.
Foi classificada de Monumento de Interesse Público em 1940.