Porque é mais fácil ferir quem nos é mais próximo?
Porque tratamos menos bem as pessoas mais próximas, como os nossos familiares, do que outras pessoas menos importantes, cujos laços connosco são mais superficiais?
Será possível que a causa desta atitude tenha por origem o nosso egoísmo e os nossos interesses, que fazem com que nos preocupemos apenas connosco mesmos?
Será que é da natureza humana?
Ou será que, pelo facto de amarmos e de sermos amados, estamos mais próximos, entendemo-nos melhor, estamos mais vulneráveis, estamos "sem máscaras", mostramos as nossas fragilidades, mostramos como realmente somos, o que nos leva a sermos mais agressivos com essas pessoas?
A verdade é que sabemos que, mesmo sendo ríspidos, mal educados, e magoarmos quem nos é mais próximo, como os nossos familiares e amigos, estes nunca deixarão de gostar de nós!
Compreenderão o nosso comportamento!
Nunca nos deixarão!
E estarão sempre aqui para nos ajudar!
Mas “os nossos” são justamente aqueles a quem deveríamos tratar com mais cuidado, pois são aqueles que gostam de nós pelo que somos, que nos deram e nos dão tudo diariamente, tanto bens materiais quanto os bens mais preciosos como o amor, a educação, a amizade, ....
"Magoar alguém é transferir para outrem a degradação que temos em nós"
Ontem foi dia de ir tomar café à cidade de Santa Cruz, que fica no concelho de Santa Cruz.
O café fica à beira mar, junto à Praia de Santa Cruz.
Neste município temos a Praia de Santa Cruz e a Praia das Palmeiras, as minhas favoritas.
A cidade de Santa Cruz mantém uma atmosfera pacífica e tranquila durante todo o ano, apesar da proximidade do tráfego aéreo do aeroporto Internacional do Funchal.
O Hotel Vila Galé fica no centro da cidade de Santa Cruz.
Para os amantes do mar aberto existe um pontão de apoio balnear implantado junto à margem, na foz da ribeira.
À beira mar, podemos apreciar os jardins da cidade.
A cidade de Santa Cruz é muito pitoresca e convidativa a um passeio.
É uma das cidades que mais gosto da Ilha da Madeira.
Muitas vezes estamos "acorrentados" ao ritmo frenético do trabalho, das tarefas domésticas, das chatices e stresses do dia-a-dia e não nos apercebemos que o tempo passa e que a vida está a passar ao lado.
Por exemplo, já se deu conta do tempo que dedica aos seus familiares?
Pais, irmãos, tios, sobrinhos?
Há quanto tempo não lhes damos aquele abraço forte e dizemos o quanto estamos gratos por estarem vivos?
Há quanto tempo não saímos juntos para um passeio?
Há quanto tempo não nos dedicamos aos nosso filhos?
Não àquele tempo de os levar à escola, dar de comer, dar banho.
Falamos daqueles momentos de dizer o quanto os amamos, de brincar, de passear e correr ao ar livre, de fazer brincadeiras, de ver um filme?
E os amigos?
Há quanto tempo não saímos juntos?
Não conversamos, rimos, brindamos?
Não colocamos a conversa em dia?
E nós?
Há quanto tempo não passeamos à beira-mar, não "cheiramos as rosas" pelo caminho?
Há quanto tempo não olhamos ao espelho e nos amamos?
Há quanto tempo não apreciamos as montanhas, as ervas, a natureza?
E há quanto tempo não cuidamos de nós, não fazemos exercício físico, não provamos uma comida gostosa?
Há quanto tempo não ouvimos a nossa música favorita, ou simplesmente "pastamos" num sítio qualquer sem hora para regressar?
É tempo de dedicarmo-nos às coisas boas da vida ..... coisas estas que não custam nada e dão-nos muita alegria, felicidade e bem-estar.