Fortaleza de São João Baptista do Pico
A denominação de Fortaleza de São João Baptista do Pico ficou a dever-se à proximidade da Ribeira de São João e ao facto de ter sido edificada no Pico dos Frias, no Funchal, como é referenciado nos finais do século XVI.
Situada a 111,5 metros acima do nível do mar, esta fortaleza, concluída na segunda metade do século XVII, servia, na altura, de armazém de pólvora da cidade (pólvora que era destinada a todos os fortes e torres da Ilha).
A Fortaleza de São João Baptista do Pico funcionava como fecho da cortina da muralha sobre a Ribeira de São João, tal como determinava o Regimento de Fortificação de D. Sebastião (1572), fazendo parte integrante do sistema defensivo da cidade do Funchal, contra os constantes ataques dos piratas, corsários franceses e mouros de Argel.
Por ordem do governador e capitão-general António Jorge de Melo, a partir de finais do século XVII, a Fortaleza de São João Baptista do Pico passou a servir de paiol, em consequência de um incêndio ocorrido na residência do governador na Fortaleza de São Lourenço.
Em meados do século XX, a fortaleza de São João Batista do Pico foi entregue à Marinha, e nela foi instalado o Centro de Comunicações da Armada.
Devido ao elevado número de antenas ali colocadas a população passou a designá-la, também, por “Pico Rádio”.
No essencial, a Fortaleza de São João Baptista do Pico mantém a sua estrutura original, de traça maneirista, com quatro baluartes pentagonais, que se desenvolvem interiormente em dois níveis, ficando no mais baixo a praça de armas, onde se encontra esta exposição.
Foi classificada de Monumento de Interesse Público em 1940.
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