O Miradouro de Winston Churchill, localizado à entrada da cidade de Câmara de Lobos, na Ilha da Madeira, permite contemplar uma magnífica panorâmica do varadouro, da baía e do Ilhéu de Câmara de Lobos.
Construído em 1963, era conhecido na altura como miradouro do Espírito Santo.
Mais tarde muda de nome como forma de perpetuar e homenagear a passagem de Winston Churchill pela pitoresca vila de Câmara de Lobos, por ter sido aí que o primeiro-ministro inglês pintou um quadro alusivo à baía.
Só em 1981 foi inaugurado o painel, da autoria do pintor Henrique Afonso Costa, que retrata Winston Churchill a pintar o quadro.
Como um fabricante de armadilhas desajeitado que acaba sempre prisioneiro das engrenagens que produz, também nós inventamos o tempo e nunca temos tempo.
Os nossos relógios nunca dormem.
Quantas vezes o tempo é a nossa desculpa para desinvestir da vida, para perpetuar o desencontro que mantemos com ela?
Como não temos diante de nós os séculos, renunciamos à audácia de viver plenamente o breve instante."
"Com livros podemos transcender a platitude de nosso cotidiano, conhecer lugares aos quais nunca conseguiríamos ir.
Através das personagens conseguimos observar o mundo com outros olhos, saboreando vidas que não as nossas e, assim, melhor entender os que nos cercam."
"Os homens têm complicado tanto o mecanismo da vida que já ninguém tem certeza de nada: para se fazer alguma coisa é preciso aliar a um impulso de aventura grandes sombras de dúvida.
Não se acredita mais nem na existência de gente honesta; e os bons têm medo de exercitarem sua bondade, para não serem tratados de hipócritas ou de ingénuos.
Chegamos a um ponto em que a virtude é ridícula e os mais vis sentimentos se mascaram de grandiosidade, simpatia, benevolência."
"O céu estava tão cheio de estrelas, tão luminoso, que quem erguesse os olhos para ele se veria forçado a perguntar a si mesmo: será possível que sob um céu assim possam viver homens irritados e caprichosos?"