Inserido no Jardim Vila Guida, o Miradouro da Vila Guida foi construído em 1938 e localiza-se na Rua Conde Carvalhal, no Funchal, na Ilha da Madeira.
Apresenta-se com uma área de 2.000 m2 distribuída por dois patamares com uma belíssima vista sobre a baía do Funchal.
Na sua parte superior existem três miradouros, um central e dois secundários onde abundam as buganvílias.
No patamar inferior verifica-se uma área ajardinada, o Jardim Vila Guida, onde se podem contemplar as altíssimas árvores existentes, de grande porte e de elevado interesse paisagístico, que se conseguem visualizar desde a Marina do Funchal.
Como grande mais valia, refira-se a criação de um painel de azulejos de Adriana Lajinha, com uma imagem antiga do Funchal.
Neste jardim-miradouro habitam sete espécies de palmeiras, florescem tipuanas, duas grandes sumaúmas e as plantas-dos-dentes que nas épocas mais quentes enchem este sitio de alegria e cor.
A minha paixão pelo futebol surgiu pela mão do meu pai!
O meu pai foi jogador do Andorinha e do União da Madeira ...
Desde pequenina me levava a ver os jogos de futebol ao Campo dos Barreiros onde só se jogava nas regionais.
Se jogava o União da Madeira, ia de laço amarelo e a minha irmã de laço azul (as cores do União).
Se jogava o Marítimo, ia de laço verde e a minha irmã de laço vermelho (as cores do Marítimo).
Adorava aquelas saídas ao domingo para ver a "bola" com o meu pai e com a minha irmã!
Aos fins de semana ouvíamos o relato de futebol pela telefonia ... familiarizei-me com o Benfica, o Belenenses, a Académica de Coimbra ... e com o Sporting!
Passei a torcer pelo Sporting, fascinava-me ouvir o relato quando o Sporting jogava!
Foi através da telefonia e dos relatos emocionantes dos locutores que nasceu o meu amor pelo Sporting Clube de Portugal!
Este amor foi crescendo cada vez mais ... não perdia um jogo (pela telefonia) ... sofria, emocionava-me, aplaudia, vibrava com as vitórias, entristecia-me as derrotas, ... adorava aqueles 90 minutos de relato!
Anos mais tarde, quando os clubes madeirenses subiram à primeira divisão e o Sporting vinha à Madeira jogar, não perdia um jogo!
Ia ao aeroporto e juntava-me à claque do Sporting para ver os jogadores à distância ...
Já não ia de laço verde na cabeça .... ia toda de verde, com a camisola, as meias, o boné e o cachecol do Sporting!
Não consigo explicar a minha paixão pelo Sporting, é um sentimento superior às palavras, vive-se, sente-se, emociona-se, vibra-se, ... isto é emoção ... isto é paixão ... isto é o meu coração pintado de verde!
Todas as quartas feiras e durante 12 semanas publicaremos um texto novo inspirado nas cores dos lápis da caixa que dá nome ao desafio, lançado no blogue da Fátima.
A Thora e a Emi são as "amiguinhas" da Maria Clara.
A Thora tem 8 anos e a Emi 7 anos.
Vivem com a Clarinha desde que ela nasceu e fazem parte da família!
A Clarinha fez um desenho com a Thora e a Emi e ofereceu à avó Luísa.
- Avó, guarda este desenho junto aos outros que fiz para ti. Como não vês a Thora e a Emi todos os dias, com este desenho já não ficas com saudades delas!
O Palácio de São Lourenço, também conhecido por Fortaleza de São Lourenço, localizado num ponto estratégico de defesa da Ilha (Avenida Zarco), no Funchal, é considerado como o mais imponente exemplar de arquitetura civil e militar da Ilha da Madeira.
A sua construção teve início na primeira metade do século XVI e foi concluída na dinastia de Espanha que reinou em Portugal de 1580 a 1640.
Após ter tido uma função defensiva, este edifício tornou-se residência dos Capitães Donatários do Funchal e dos Governadores Capitães-Generais, até à implantação do governo constitucional em 1834, onde passou a ter definitivamente uma função residencial.
Em 1836 procedeu-se à separação da Fortaleza – Palácio em duas áreas.
A oeste, o Palácio, sede da residência oficial do Governador Civil, compreendendo as Salas Nobres, Gabinetes, Zona Privada, Jardins e Baluartes sudoeste, nordeste e norte.
A leste, a Área Militar, hoje afeta ao Comando da Zona Militar da Madeira.
Neste local podemos encontrar um núcleo museológico, que aborda vários aspetos da história militar da Madeira e onde é possível conhecer uma coleção de armamento datado do século XVII até à atualidade.
Em 1943 foi classificado como Monumento Nacional e, a partir de 1976, com a instituição do sistema autonómico, tornou-se a Residência Oficial do Ministro da República.
Já em 2006 passou a ser designado de Residência Oficial do Representante da República para a Região Autónoma da Madeira.
O Palácio de São Lourenço apresenta uma arquitetura militar, manuelina e maneirista, tendo sofrido alterações ao longo dos tempos que o transformaram, progressivamente, num “palácio nacional”.
Tinha 10 anos, estava no 5º ano e ia a todos os dias pé para a escola, que ficava a 10 minutos de casa.
O dia amanheceu chuvoso e não tinha guarda-chuva para levar para a escola.
A minha mãe sugeriu que levasse o do meu pai ... um guarda-chuva preto, novo, com o cabo e a bengala em madeira.
Adorei a ideia ... era um acessório masculino (eu era uma maria-rapaz) e poderia servir-me de bengala para as aventuras que costumava fazer pelo caminho - subir muros, correr pela beira da ribeira, debruçar-me para ver a água que passava, apanhar flores, subir rochas ...
- Toma cuidado com o guarda-chuva do teu pai, Luísa, é novo! - advertiu a minha mãe!
Cuidei muito bem do guarda-chuva preto, nunca me separei dele e no regresso a casa tive como "companhia" um vizinho, o Jorge, da minha idade e que frequentava a mesma escola.
Estava incomodar-me, a provocar-me e a cantarolar uma música com o meu nome ...e eu nada ... nadinha ... como se não fosse comigo.
- O melrinho da Luísa canta, canta, canta bem .... quem me dera apanhar o melro que a Luisinha tem! - cantarolava o Jorge!
Eu, que já não aguentava mais aqueles piropos, pequei no guarda-chuva preto e .... trás, trás, trás, ... nas costas do Jorge!
Ele, que não estava nada à espera de levar uma sova de uma miúda, ... fugiu apavorado!
Desesperada e lavada em lágrimas, vi que o guarda-chuva do meu pai estava partido em dois ...
- Então bateste com o guarda-chuva nas costas do Jorge? Isso não se faz Luísa, já sabes que não admito violência. Vais já à casa da Dª Encarnação pedir desculpa ao Jorge!
- Pai, mas ele provocou-me ... eu já não aguentava mais ... eu defendi-me!
- Nada de mas .... vais pedir desculpa e é já!
Fomos à casa da Dª Encarnação ...
- Não é preciso pedir desculpas Sr. Milagres, são coisas de pequenos, o Jorge também não é flor que se cheire ....
Pedi desculpa ao Jorge, pedi desculpa à Dª Encarnação e pedi desculpa ao meu pai por ter partido o seu guarda-chuva novo.
Fiquei alguns dias triste e magoada com o meu pai, por não me ter defendido ... por não me ter compreendido!
Aquilo tinha sido uma "humilação" para mim!
A pessoa que mais amo na vida obrigar-me a tal ...
Compensou-me com o seu amor, com o seu carinho, com o seu cuidado, com as suas brincadeiras, com a sua dedicação e com as lições que constantemente me ensinava!
Todas as quartas feiras e durante 12 semanas publicaremos um texto novo inspirado nas cores dos lápis da caixa que dá nome ao desafio, lançado no blogue da Fátima.