De vez em quando, todos enfrentamos circunstâncias e situações difíceis na nossa vida.
A forma como vemos e "processamos" essas situações pode aumentar ou diminuir o nosso sofrimento e determinar o que criamos a partir delas.
Uma grande parte das lutas e dificuldades da nossa vida acontecem por boas razões.
Se procurarmos sempre o lado mais profundo, poderemos sempre melhorar e ficar mais fortes, independentemente daquilo que nos possa estar a derrubar.
O desafio é sermos suficientemente corajosos para nos mantermos abertos, procurar as lições e enfrentar a árdua tarefa que nos conduz à nossa realização.
Cabe-nos procurar a "Luz Prateada" por entre as nuvens!
Cabe-nos encontrar as "Bênção Disfarçadas"!
1) Fotografia da autoria do meu amigo Nelson Rodrigues
Veredas são caminhos estreitos ou atalhos, apertados, encobertas por alguma vegetação e servem para chegar mais depressa a um determinado local.
Muitas das veredas na Ilha da Madeira não têm nome, como é o caso desta vereda, situada no Arco Pequeno, na Freguesia do Arco de São Jorge, no Concelho de Santana.
Esta vereda no Arco Pequeno, tem uma extensão relativamente pequena, de fácil acesso e convida a um passeio entre um cenário fantástico de mar e serra.
Oferece uma vista deslumbrante do mar do norte da Ilha da Madeira, o Oceano Atlântico e também do interior da Freguesia do Arco de São Jorge, onde se avista uma paisagem natural da floresta madeirense.
Pelo caminho, temos de parar muitas vezes pelo espanto da paisagem.
A denominação de Fortaleza de São João Baptista do Pico ficou a dever-se à proximidade da Ribeira de São João e ao facto de ter sido edificada no Pico dos Frias, no Funchal, como é referenciado nos finais do século XVI.
Situada a 111,5 metros acima do nível do mar, esta fortaleza, concluída na segunda metade do século XVII, servia, na altura, de armazém de pólvora da cidade (pólvora que era destinada a todos os fortes e torres da Ilha).
A Fortaleza de São João Baptista do Pico funcionava como fecho da cortina da muralha sobre a Ribeira de São João, tal como determinava o Regimento de Fortificação de D. Sebastião (1572), fazendo parte integrante do sistema defensivo da cidade do Funchal, contra os constantes ataques dos piratas, corsários franceses e mouros de Argel.
Por ordem do governador e capitão-general António Jorge de Melo, a partir de finais do século XVII, a Fortaleza de São João Baptista do Pico passou a servir de paiol, em consequência de um incêndio ocorrido na residência do governador na Fortaleza de São Lourenço.
Em meados do século XX, a fortaleza de São João Batista do Pico foi entregue à Marinha, e nela foi instalado o Centro de Comunicações da Armada.
Devido ao elevado número de antenas ali colocadas a população passou a designá-la, também, por “Pico Rádio”.
No essencial, a Fortaleza de São João Baptista do Pico mantém a sua estrutura original, de traça maneirista, com quatro baluartes pentagonais, que se desenvolvem interiormente em dois níveis, ficando no mais baixo a praça de armas, onde se encontra esta exposição.
Foi classificada de Monumento de Interesse Público em 1940.